sábado, 31 de maio de 2014

Inclusão Para Todos

Gestores escolares são obrigados a receber os alunos com necessidades especiais...
Mas não estão preparados.
E muitos não estão sequer interessados.
Esses últimos são os piores!!!

Por um mundo com menos preconceito, menos acomodação e mais inclusão.
Confira a lei:  http://bit.ly/1klmbai


















sexta-feira, 30 de maio de 2014

Copa da Educação

Em ranking da educação com 36 países, Brasil fica em penúltimo.

E vou arriscar um primeiro motivo: ninguém se importa.

Os governos não se importam, as secretarias não se importam, as superintendências não se importam, as escolas, com seus diretores, coordenadores e professores não se importam.

Em São Thomé das Letras e Ouro Preto, garanto que ninguém se importa.


















terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma Alma Itinerante

Para minha mãe querida, nesse dia em que realiza todos os seus sonhos...
Nesse dia, nesse ano e nessa vida...
Parabéns pelo seu aniversário.
Obrigado por você existir, por fazer com que eu existisse e por existir comigo.
Te amo!!!

"Viajar é mudar a roupa da alma."
                Mário Quintana


"Marília de Dirceu"

Chafariz se tornou uma obsessão da minha mãe durante a viagem... Eu já conheci não sei quantos, e já entendi o século XVIII através dessas obras que hoje enfeitam as cidades com a sua beleza, antiguidade, história, e, digo eu mesma,  quanto estilo...

Esse aqui está bem ao lado da minha escola, a Escola Estadual Marília de Dirceu, passo por ele na entrada e na saída, e acho esse contato com o passado que resiste ao tempo uma experiência fantástica...

"Construído em 1759, esse artístico chafariz tem peças decorativas e funcionais, atribuídas a Manuel Francisco Lisboa. Foi erigido no paredão do Solar dos Ferrão, hoje Clube XV de Novembro, onde residiu Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a musa do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, que ficou conhecida como Marília de Dirceu."*

Quando voltar à São Paulo, vamos sair procurando chafarizes pela cidade.
Será que temos algum por lá?

(*) Texto extraído da placa ao lado do chafariz.

Chafariz de Marília
Ouro Preto - Minas Gerais

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Escola em Ouro Preto

A vaga em Ouro Preto ficou garantida através da reportagem do "Estadão", mas isso nem se discute, não é mesmo? Estou frequentando às aulas na Escola Estadual Marília de Dirceu, e já saber qual seria a escola facilitou muito a nossa chegada e a nossa organização.

Consideramos muito relevante esse contato antes de chegarmos às cidades.

Então fica a dica de ouro:

Secretarias, Superintendências, Inspetorias, Escolas e Pais precisam se preparar melhor para o grave problema de comunicação que sempre encontramos pela frente, e isso, infelizmente, não acaba na matrícula...

Eu diria até que têm sido o principal problema!
Saiba mais nos próximos posts.

Escola Estadual Marília de Dirceu
Ouro Preto - Minas Gerais

quinta-feira, 15 de maio de 2014

É Tudo Verdade

Minha mãe disse que é melhor a verdade que machuca do que a mentira que acaricia.

Eu também acho!

Por isso sigo o meu caminho, pisando em pedras por onde um dia passaram os desbravadores (bandeirantes), os construtores (escravos), os homens do abastecimento (tropeiros), as mulas, éguas, cavalos e um sem número de aventureiros que fizeram o Brasil.

Sigo olhando pra frente, sem deixar de reconhecer a riqueza e a miséria que ficaram pra trás.
Mas que deixou o seu rastro pra quem quiser saber.


Trilha dos Escravos - Século XVIII
Serra do Cipó/MG





A Trilha dos Escravos

Por esse mundo diverso ando descobrindo muita coisa, inclusive alguns problemas da diversidade.
Quando era menor eu pensava que a escravidão africana era uma mentira, tamanha a crueldade.
Mas agora que estudo sei que é tudo verdade, e viajando descobri que foi ainda pior.

Os colonizadores do Brasil traziam homens, mulheres e crianças em navios negreiros (ou os chamados "tumbeiros"), cada um encaixado como morto estirado em um compartimento da embarcação, onde muitos morriam doentes, asfixiados, famintos, sedentos ou de tristeza mesmo. Quando sobreviviam eram marcados a ferro em brasa como animais e levados para armazéns, lojas ou prisões.

Pelas cidades históricas tenho caminhado por muitas ruas feitas pelos "calceteiros", escravos que pavimentavam o passeio com rochas extraídas da região para onde eram enviados. 

Mas o que mais têm me impressionado são as trilhas em matas e serras que esses homens faziam com as próprias mãos. São terrenos íngremes, acidentados, em meio a pirambeiras, que só debaixo de muito castigo e de muita tortura foi possível realizar tamanho esforço.

Sentei pra refletir sobre isso antes de continuar minha caminhada em um dia fresco e ensolarado.
Sentei pra tomar um ar na subida, e pra constatar que 
a escravidão foi muito pior do que dizem os livros 
de qualquer escola.

Trilha dos Escravos - Século XVIII
Serra do Cipó/MG



sexta-feira, 9 de maio de 2014

Elementos Naturais e Culturais

Viajando tanto já deu pra ficar claro o que estudamos em Geografia sobre os ambientes.
Também já ficou bastante evidente que a ação humana altera o ambiente.
Quero me aprofundar nisso!
Quero entender, por exemplo, se a atividade mineradora é realmente indispensável para o ser humano. Porque é tanta destruição pelo caminho que não tenho certeza.

Mas, afinal, o que são elementos naturais e culturais?

"Os elementos naturais que compõe a paisagem são aqueles construídos pela natureza: formas de relevo (montanhas, serras, planaltos e planícies), hidrografia (rios, lagos, oceanos e mares), vegetação e etc...

Os elementos culturais ou humanizados são aqueles construídos pelos seres humanos: casas, prédios, pontes, rodovias, plantações... Os próprios seres humanos são elementos importantes da paisagem."*

(*) Extraído do livro "Projeto Araribá Geografia"- Editor responsável: Fernando Carlo Vedovate

Elemento Natural - Rocha Quartzito
Serra da Piedade - Caeté - Minas Gerais


Elemento Cultural - Santuário de Nossa Senhora Piedade
Serra da Piedade - Caeté - Minas Gerais






terça-feira, 6 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

Experiência de Aluna Itinerante

Eu não sabia que a Geografia poderia conversar tanto com  a minha rotina.

Todos os dias conheço lugares diferentes, e começo a perceber de forma clara os elementos nas paisagens e o seu processo ao longo do tempo. Visito cidades, entro em cavernas, vejo a transição da Mata Atlântica para o Cerrado, estou rodeada de rios, morros, montanhas... Fico em pousadas, vou à igrejas, fotografo flores, vejo diferentes minerais, animais, converso com pessoas diferentes.

Em Sabará, por exemplo, estava andando tranquilamente por uma ruazinha histórica com arquitetura do século XVIII (antiga Rua Direita), quando saí na maior avenida da cidade, cheia de buzina, carros, ônibus, uma loucura... Eu até me assustei tamanho foi o contraste.

Soube que por causa da mineração mais recente, o ciclo do ferro, as ruas foram alargadas para passar os caminhões. Casas antigas foram derrubadas, igrejas e chafarizes mudaram de lugar e muita coisa até desapareceu sem deixar nada pra contar a história.

Vi esse mesmo processo tendo seu início em Conceição do Mato Dentro. Ruas pequeninas e estreitas lotadas de caminhões enormes, gente de mineradora com uniformes florescentes em todas as esquinas, como se a cidade estivesse sitiada... Pobre será, a rica Conceição.

No antigo Caminho do Sabarabuçu, deu pra ver as montanhas, as igrejas, as mudanças e o contraste... Arquitetura natural, cultural e humana.