Foi falado sobre a necessidade de um diagnóstico de conteúdo, sobre a necessidade de compartilhar a experiência com todos oficialmente e sobre a necessidade de documentação dos fatos. Como sempre fomos muito bem recebidas, tudo foi compreendido e a disponibilidade e envolvimento pareciam imediatas.
Minha mãe conseguiu, pela primeira vez, ter as portas abertas para falar diretamente com os professores. Com aqueles que encontrou, ela falou, e tivemos sim algum efeito positivo; menos com a professora de matemática.
Como já comentei aqui ocorreram mais faltas de professores do que em todas as escolas. Quando questionada as pessoas alegavam, invariavelmente, "problemas de saúde". Consideramos o fato de uma grande hipocrisia, visto que em muitas situações nas diversas cidades (que são sempre muito pequenas) encontramos os mesmos professores em outras atividades.
As faltas dificultaram não apenas as aulas como também as avaliações. E ao final, como já era esperado, nada de fato havia sido acompanhado pela direção e os professores improvisaram de verdade tudo que lhes foi solicitado.
Consideramos, no geral, que no limite de datas e horários a equipe conseguiu nos dar muito pouco do que foi pedido. Pouca atenção, pouco interesse, pouca matéria, pouca documentação.
Também sentimos um boa dose de falta de profissionalismo no dia-a-dia. Fui liberada inúmeras vezes da escola sem que minha mãe soubesse; fiquei sem aula, as aulas que tive não tinham qualidade, o que foi solicitado não foi entregue nos prazos, nenhuma comunicação foi feita e até os telefones que nos passaram nunca nos atenderam... A informalidade merece destaque nessa escola!
No final minha mãe ameaçou fazer um Boletim de Ocorrência porque eram 18 h de uma sexta-feira (partiríamos no dia seguinte) e a documentação ainda não havia sido entregue. No final saímos com a Declaração e algumas notas, mas avaliação mesmo só a nossa.
Simpatia não falta, o que parece que falta é trabalho!!!
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