sábado, 6 de junho de 2015

Histórico, Consulta e Novos Horizontes

Pessoal, como sabem criei esse Blog pra contar sobre minha experiência em 2014 como Aluna Itinerante pelo Brasil. Foi uma experiência incrível, conheci pessoas, lugares e vivi coisas que vão ficar pra sempre na minha memória. Mas, a viagem terminou. E, sendo assim, comunico que suspendo minhas publicações neste momento.

Manterei a página por dois motivos principais:

1. Poderá ser útil como fonte de informação e pesquisa para quem quiser saber mais sobre o assunto. Consta neste histórico toda a Legislação pertinente sobre "Aluno em Situação de Itinerância", no Brasil, até 2014. Bom para pais e bom para alunos, uma vez que conto um pouco sobre meus desafios nas cinco escolas que estudei;

2. Temos novos planos de viagens... Ainda não sabemos ao certo quando e nem para onde, mas já começamos a planejar. Em virtude disso, quando chegar a hora, retomo o Blog para contar essa nova experiência. ;)

Até lá !!!











quinta-feira, 12 de março de 2015

As Férias Da Família Klink

Filhas de Amyr Klink trocam Disney por aventuras na Antártica.

Apesar da pouca idade, as filhas de Amyr Klink já possuem muitas histórias para contar. Na companhia de seus pais, Tamara, Laura e Marininha Klink já viajaram diversas vezes para Antártica.

De suas aventuras no gelo, resultou o livro Férias na Antártica, que foi lançado em 7 de agosto de 2010, durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty).

Em entrevista ao R7, Tamara, então com 13 anos, conta detalhes  do primeiro livro das irmãs Klink e ainda fala sobre como é viajar para terras tão distantes e gélidas: "a primeira vez que viajei para a Antártica foi em 2006. A ideia foi da minha mãe, porque ela achou que seria legal se a gente fosse com meu pai também. Aí a gente gostou e, nos anos seguintes, também fomos. A gente já foi cinco vezes pra lá."

Em suas viagens para o sul extremo da Terra, Tamara ainda contou que encontra muitos animais, como focas, baleias e pinguins. Mesmo com o cenário branco formado apenas por gelo e mar, as garotas se divertem bastante. Tamara conta que costuma passear para encontrar animais, escorregar na neve e ficar dentro do barco para curtir a sua família. E pensa que ela trocaria isso pela Disney? Que nada. A primeira viagem da garota, que ainda não conhece a terra do Mickey, foi para a Antártica. "Eu até tenho vontade de conhecer a Disney, mas meu pai não apoia muito essa ideia, porque ele diz que lá as coisas não são tão reais como as que vejo nas viagens para a Antártica. Eu acho que as pessoas têm que não só viver nesse mundo de fantasia, mas também deveriam experimentar algo que envolva mais a natureza", diz Tamara.

Fonte: Livro Didático de Língua Portuguesa, BERNOULLI.

Eu concordo com a Tamara.
Felizmente minha mãe pensa da mesma forma que os pais dela.
E além de viajar pelo Brasil, continuamos fazendo escolhas nesse sentido.

Outra coisa que ela sempre me diz é que a realidade é sempre melhor que qualquer fantasia.
Porque na realidade vivemos mais próximos da experiência.
Mas têm muita gente que acredita em suas próprias fantasias.
E acaba não fazendo a sua parte, sobrecarregando os outros e prejudicando a todos.

Têm muita gente que fala de amor e tudo mais, pelos filhos, pela natureza, pelo mundo.
Mas eu não acredito em todo mundo não. Porque quem ama mesmo, cuida!
Não fala, faz!!!

Foto incrível de Marcos Amend
Antártica - Planeta Terra








quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Kerexu Mirî: Uma Amizade Inesquecível

A minha passagem pelo Rio Grande do Sul foi uma surpresa. Eu já estava de férias e foi possível conhecer e curtir o Estado como turista mesmo.

Um lugar que amei foi São Miguel das Missões, onde visitamos uma aldeia indígena e conhecemos Patrícia, Ariel e Gessica (Kerexu Mirî, no idioma guarani). Esse encontro estava marcado desde Olinda (PE), quando minha mãe em sua pesquisa conseguiu o contato dos Guaranis que também são cineastas.

Eu estava um pouco tímida no começo, quando a gente se reuniu no quintal e tomamos chimarrão. Aliás, foi com eles que aprendemos a tomar o "chima" direito, porque ninguém ainda tinha explicado que todos devem tomar na mesma cuia e com a mesma bomba.

No final da "reunião" de trabalho, sentimos que estávamos entre novos amigos. Minha mãe pediu a Patrícia e Ariel para fazer algumas fotos para registrar o encontro, e ambos sugeriram que além das que foram feitas na casa seria legal conhecermos e fazer algumas imagens à beira do rio.

Foi nesse momento que eu e Gessica ficamos amigas. Ela me deu uma pulseira linda que ela mesma tinha feito e depois pulou com tudo pra nadar no rio. Eu, como sou "menininha da cidade" e não estava de biquini, não entrei, mesmo depois de ver todos sem nenhum problema com as roupas (ou sem elas) se esbaldando no rio. Depois fomos pra uma pracinha e Gessica me ensinou a jogar xadrez.

Fiquei com a sensação que se ficasse ali por mais alguns dias iria aprender muitas coisas interessantes.

Adorei conhecer Kerexu Mirî, a indígena Guarani-Mbya que se tornou minha amiga.

Kerexu Mirî - Guarani-Mbya
São Miguel das Missões - Rio Grande do Sul

Artesanato Feito por Gessica

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

São Paulo: Secretário Municipal de Educação

Evitamos todas as Capitais dos Estados por onde passamos por um único motivo: moramos na maior Capital do país. E, segundo minha mãe, a vida nessas cidades não muda muito. Somos todos convocados a trabalhar (e estudar) o dia inteiro para manter a boa situação daqueles que nos governam. Temos desde pequenos, a infeliz missão (e seja em que localidade for) de sermos preparados para sustentar a ganância alheia.

Mas foi chegando em São Paulo que entendi o que isso significa. Por mais que haja história, museus, monumentos, cultura e recursos nessa cidade onde cresci, mais fica evidente a patologia social.

Faço questão de dar um exemplo. 

Há algum tempo atrás, vimos no noticiário que o Sr. Gabriel Chalita, então candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB, foi denunciado por reformar uma cobertura no bairro de Higienópolis com dinheiro público e mão-de-obra pública, além de ser "desmascarado" como escritor, visto que foi descoberto que seus livros foram escritos por servidores

Humm, isso me chamou a atenção porque a tal cobertura fica na rua da minha escola em São Paulo, o Colégio Sion, onde passamos todos os dias e identificamos o prédio. E quanto aos livros, me marcou, porque era direcionado ao público infanto-juvenil.

Agora chegamos de viagem e o Sr. Gabriel Chalita é nomeado Secretário Municipal de Educação. Em uma cidade, veja bem, que minha mãe jamais teria coragem de me matricular em uma escola pública. E não apenas pela má qualidade do ensino, mas, principalmente, pela falta de segurança nas escolas.

Então, reflito, se o que falta para o Brasil e para os brasileiros é Educação, acho que que precisamos ir mais longe, avaliar melhor a situação e termos um senso mais crítico.

Porque a Educação nas escolas, sejam elas públicas ou privadas, continuam proporcionando votos questionáveis e acesso livre a políticos de índole duvidosa ao Governo das Cidades, Estados e também do País. 

Isso sim é falta de segurança!

Nesse caso, acho que a Educação Nacional, inclusive me valendo de minha experiência com os professores e diretores nas escolas por onde passei, está contribuindo para um "des-serviço" à população brasileira. Seja nos conteúdos, seja nos modelos, seja nos resultados (vide a nota 0 nas redações).

Ah, quanto ao que chamei de "patologia social", quero esclarecer que não me refiro ao Sr. Gabriel Chalita, que, aliás, não foi devidamente investigado, não foi devidamente condenado, não foi devidamente informado à população sobre a apuração dos fatos.

Refiro-me, antes, à própria sociedade, que como se estivesse viva, segue sepultada, todos os dias, para o seu trabalho escravo, com a mais antiga, tradicional e nobre das missões: a de sustentar ladrões.