sábado, 22 de novembro de 2014

Educação Física

Durante minha viagem tive várias surpresas em relação às aulas de Educação Física.
Primeiro porque nunca tive aulas em sala de aula e também aulas teóricas.
No Colégio Sion, onde estudava em São Paulo, as aulas sempre foram em quadras.

Durante o ano, em todas as escolas, tive que fazer trabalhos escritos pra essa disciplina.
Falei sobre isso muitas coisas, e a vantagem é que pesquisei muito, como sempre faço para os posts.

Mas o melhor de tudo, melhor que ouvir o professor em sala de aula, melhor que fazer aula na quadra, foi essa aula que peguei na Vicência Castelo, em Pipa. Lá, as aulas práticas de Educação Física são feitas na praia, sob as falésias e bem em frente ao mar.

Nesse dia tivemos "introdução à yoga", com a promessa de que uma professora especializada nos dará aula mais adiante.

Bom, eu já voltei da Costa Norte e já deixei a escola rumo ao sul do Brasil.
Não participarei mais dessa maravilha de ensino (e exercício) ao ar livre.
Mas vou contar uma coisa, que experiência fantástica.
E no final, ainda teve banho de mar.

Educação Física é tudo de bom!!!

Adorei esse estilo de vida!

Aula de Educação Física - Escola Municipal Vicência Castelo
Praia da Pipa - Tibau do Sul - RN

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PARNA - Parque Nacional Brasileiro

"Parques Nacionais são áreas de preservação ambiental que tem como objetivo proteger a fauna, a flora, a biodiversidade e os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e ecoturismo.

Os Parques Nacionais, assim como outras unidades de conservação federal, são geridos pelo Órgão ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, criado em 2007." (Fonte: Wikipédia)

Eu aprendi muito durante minhas visitas, mas nesse ano não tive nenhuma aula que comentasse a respeito dessas unidades de conservação. No ano passado, estudando os tipos de vegetação, me lembro de ouvir falar do Parque Nacional de Itatiaia (RJ). E, imediatamente, desejei conhecer. Não pensei que nesse ano conheceria tantos.

Sobre a minha experiência o que tenho a dizer é muito simples:
São formados de algo que jamais um ser humano poderá realizar. 
Somente nos cabe preservar.

Mas eu também me diverti muito. Na Chapada Diamantina, por exemplo, eu subi morro, tomei banho de cachoeira, nadei em rio, em poço e achei até que era um "Parque de Diversões". No PARNA Sempre-Vivas,  eu adorei andar de 4x4 pelos Campos Rupestres, me senti em uma aventura emocionante. Em Jericoacoara foi lindo o pôr do sol, aqueles de cinema bem ali no meio do mar. Nos Lençóis Maranhenses, bonito mesmo eram as "dunas alvinhas entre as lagoas fresquinhas"*. Ubajara foi demais! Tinha um teleférico que eu fiquei com medo, mas depois você se acostuma de tão rápido; descendo do bondinho estava a gruta linda e cheia de morcegos (meu animal preferido). Sete Cidades não conheci, mas volto um dia pra ver essas rochas magníficas.

Eu não sabia que o Brasil era tão grande, tão diverso e tão lindo.
Confesso, amei realmente.
E quem ama, cuida.

E ainda vou conhecer muito mais.
Aguarde!

(*) Tribo de Jah

Parque Nacional das Sempre-Vivas
Sede: Diamantina - MG
Parque Nacional da Chapada Diamantina
Sede: Lençóis - Bahia
Parque Nacional de Jericoacoara
Sede: Jericoacoara - Ceará



Parque Nacional de Ubajara
Sede: Ubajara - Ceará


Parque Nacional de Sete Cidades
Sede: Piracuruca - Piauí

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Sede: Barreirinhas - Maranhão

sábado, 15 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

Biodiversidade: Vida e Morte

Entre as muitas disciplinas novas e conteúdos que estudei em sala de aula e também fora dela, está a Biodiversidade. O que mais gosto sobre esse assunto, é saber que se trata de Vida; ou seja, a Biodiversidade é a diversidade da natureza viva.

Escuto isso o tempo todo. Muitas pessoas estão preocupadas com os animais na lista de extinção, com os espaços naturais invadidos pelas cidades, com os maus tratos em geral, com as mudanças climáticas, a seca, os incêndios, as enchentes, onde os primeiros que morrem sem chance de se recompor são os animais.

Mas vou falar uma coisa pra vocês, eu vejo animais mortos todos os dias pelas estradas do Brasil, e essa foi uma das coisas mais difíceis da viagem toda!

É chocante viajar e ver o tempo todo (o tempo todo mesmo!) cães, gatos, cabras, jegues, cavalos, raposas e toda sorte de espécies ao lado das rodovias, senão já mortos, em situação de risco.

E vejo e fico sabendo de animais mortos, torturados e explorados por todos os lugares que passo.

Isso, quem faz, é o próprio ser humano. 

A pessoa "simples" que olha essas vidas como objetos.
A pessoa "simples" que trata cada um deles como lixo.
A pessoa "simples" que os usa até as tripas. Usa, descuida, abandona.
A pessoa "simples" que, sem nenhum cuidado, dirige em alta velocidade pelas rodovias.
A pessoa "simples" que todo dia, o tempo todo, pratica essa miséria. Em sua vida!

Enquanto todo mundo se preocupa com as grandes catástrofes e com os grandes culpados, todos os dias diversos animais sofrem todo o tipo de desgraça praticada por pessoas ditas "de bem". Trabalhadores, mães e pais de família. 

Toda sociedade sabe falar e se propõe a ensinar sobre a biodiversidade e sobre a Vida.
Mas que tipo de sociedade pode nos explicar, nos falar e ensinar sobre a Morte?

Porque viver quase todo mundo sabe,
e me parece que matar também...

Golfinho morto esquartejado

Peixe-boi morto com um tiro na cabeça

Preguiça morta atropelada
Jegue morto atropelado
Tartaruga Marinha morta intoxicada